O Pinguinhas, fundado por Silvio Marques em 2016, criou na cidade de Viseu um espaço cultural aberto ao público com o ambiente típico das casas de fado tradicionais, tanto na sua decoração interior como na sua forma de acolher fadistas e simpatizantes do fado e da música portuguesa, em geral.
Outrora, foi em lugares como este que o fado se desenvolveu, sobretudo ao longo do último século, em casas de fado e tabernas onde o público se juntava, não só para tocar e cantar o fado, mas também para o escrever e reinventar.
Acreditamos que é neste contexto informal, que a cultura do fado se transmite de geração em geração, numa genuína tradição e cultura popular.
Desde o primeiro dia, o Pinguinhas tem procurado desenvolver e promover o fado tradicional na região Centro e Beiras, unir várias gerações de fadistas e formar novos públicos através de noites de fado e de música de cariz popular.
No palco do Pinguinhas promovemos a cultura, as artes e tradições sempre acompanhadas com os bons petiscos das beiras, o famoso Caldo Verde e uma seleção de Vinhos do Dão.
Venham daí tocar e cantar connosco!
É pá não fiques calado, é pá canta lá o fado
O fado era assim meus senhores
O vinho da pipa a correr
Assim mal criado e avinhado
É que o fado era fado a valer
O fado perdeu a raça, aquela graça afadistada
Deixou de ser desordeiro e companheiro da ramboiada.
estes fadistas de agora, trazem o fado virado
Nos retiros e salões cantam canções em vez de fado.
Hoje o fado é para estrangeiros,
Para banqueiros e para doutores
Os fadistas já são artistas, não são fadistas já são cantores
é cantado nas boates e assim armado em finório
O fado mudou de rumo já tem consumo obrigatório
- Fernando Farinha/Mário José Lopes -
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